“Amo na Terra” – primeira individual do novo Espaço

O espaço opHicina recebe, a partir do dia 10 de novembro, “Amo na Terra”, a primeira exposição individual no novo espaço.

Com autoria de Flávia Tojal e curadoria de Lucrécia Couso, a exposição retrata, em imagens poéticas, mudanças desencadeadas por um triste momento na vida da fotógrafa.  “Estas imagens fazem parte de um percurso de quatro anos de trabalho, na busca por uma forma de ilustrar as mudanças na vida na ausência do meu pai, que depois de sofrer longamente com uma terrível doença veio a falecer prematuramente.”

Com o passar do tempo, o trabalho ganhou corpo e foi organizado em um  livro de artista, de tiragem limitada a 40 exemplares, toda assinada e numerada pela fotógrafa. “Conforme este trabalho se tornou não mais apenas uma história pessoal, ele pode crescer e se transformar em algo além. Ele pode expandir-se e tratar de temas como o seguir adiante e manter os olhos abertos, o constante amadurecimento e a prazerosa aceitação das possibilidades do desconhecido futuro”, afirma a artista.

A exposição reunirá cerca de 20 imagens de tiragem limitada, feitas em negativo P&B, com impressões em fineart, todas assinadas e numeradas pela autora.

Sobre Flávia Tojal

Formada em Jornalismo pela PUC-SP, Flávia Tojal atua no universo da fotografia há dez anos. Participa do grupo Cenáculo, onde juntamente com outros 7 artistas discute o universo fotográfico e edita a revista eletrônica de mesmo nome. Morou em Londres, onde estudou arte e fotografia. Trabalha com o fotógrafo Marcelo Greco desde 2006, participou de produções como o projeto de animação para cinema Batalha – A Guerra do Vinil. Foi também assistente de fotografia e arquivo da artista Luciana Mendonça. Em 2009, trabalhou como produtora da editora de arte/fotografia Schoeler Editions, especializada em portfolios fine art e livros artesanais. Atualmente, além de desenvolver seu trabalho autoral, faz retratos de família.

Serviço

Exposição: Amo na Terra
Autora: Flávia Tojal
Local: Espaço Ophicina – Rua Teodoro Sampaio, 1109 – São Paulo
(próximo à Praça Benedito Calixto)
Tel. (11) 3813.8466 / (11) 3813.9712
Quando: A partir de 10 de novembro

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Exposição de inauguração do novo espaço opHicina

Obra de Miro, da série Vaidades. 150X212cm.

A mostra de abertura do novo espaço opHicina vai até o dia 3 de novembro. Mais um mês para quem ainda não viu. Oito artistas – Feco Hamburger, Daniel Malva, Caio Rosewitz, Miro, Rochelle Costi, Rubens Mano, Tatiana Blass e Lucia Koch – expõem projetos que refletem sobre os temas acesso e espaço, em uma ocupação fotográfica de impressão fineart em grandes formatos.

Próxima exposição:
Flavia Tojal, Amo na Terra.
A partir de 10 de novembro.
Em breve mais informações.

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Todas as possibilidades!

Fujocka Photodesign + Fineart Studio + Espaço OpHicina
Acompanhe o passo-a-passo da preparação de nosso novo espaço
para receber… VOCÊ!

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São Paulo ganha nova galeria de arte

O lugar não poderia ser mais propício, a Praça Benedito Calixo, em Pinheiros, zona oeste da capital.  A primeira exposição já está aberta ao público a partir de hoje, dia 21 de setembro, segunda- feira. Nas paredes, obras dos fotógrafos Miro, Rochelle Costi, Lucia Koch, da artista plástica Tatiana Blass, entre outros.

O novo espaço não é apenas dedicado a expor trabalhos de arte contemporânea e sim oferecer um conjunto de serviços. Em um só lugar três empresas vão trabalhar como uma só –  a Fujocka Photodesing, especializada em tratamento de imagem e pós produção de fotografia; a fineartSTUDIO, empresa que domina e tem tecnologia para imprimir os trabalhos com mais alta qualidade e resolução técnica e o espaço opHicina, que há mais de uma década é especializada em montagem de obras e exposições de arte.

O galpão de 900 metros quadrados, que já abrigou boates e foi berço do movimento musical conhecido como Vanguarda Paulistana, foi totalmente revitalizado para atender os clientes mais exigentes. A facilidade é poder em um só lugar tratar as suas fotografias, imprimi-las em qualquer formato (de mínimos a gigantes) e montar a obra final, tudo com certificação de qualidade museológica.

A novidade deve agradar aos artistas visuais contemporâneos, principalmente fotógrafos, além do público habitual da praça, que ganhou mais uma nova opção de lazer, onde poderá ver exposições e adquirir obras de artistas já consagrados e de novos talentos.

Um pouco de cada empresa

O espaço opHicina é reconhecido por desenvolver, desde 1996, um trabalho especializado em montagem de obras de arte, utilizando exclusivamente materiais de pH neutro para preservar sua integridade. Cria, coordena e desenvolve projetos para empresas, museus, galerias, centros culturais, artistas, arquitetos e designers, desde portfólios personalizados até o desenho e montagem completos de uma exposição. Em 2006 passou também a vender fotografias autorais, numeradas e assinadas pelos artistas.

A fineartSTUDIO também conta com profissionais com mais de 18 anos de experiência, que acompanharam a evolução dos métodos de reprodução fotográfica, até chegarem nos serviços oferecidos hoje: impressão fine art com pigmentos minerais de preservação sobre papéis de algodão. A mais alta tecnologia aliada a profissionais especializados no gerenciamento de perfis de cores para que se chegue a um resultado impecável e de alta durabilidade.

A Fujocka Photodesign desenvolve projetos de manipulação e tratamento de imagem para os mercados de arte, moda e publicidade. Reúne uma equipe que vem de áreas diversas com alto nível técnico e domínio dos controles gráficos. Para isso, tem profissionais que além de conhecerem profundamente a linguagem visual, também têm capacidade técnica, preparados para atender às mais rigorosas demandas de prazo.

O galpão que hoje abriga o espaço opHicina + fineart Studio + Fujocka Photodesign faz parte da história de São Paulo. No final da década de 70 foi o teatro que era chamado carinhosamente de Lira Paulistana, onde começou o movimento Vanguarda Paulistana. Por lá tocaram bandas como Premeditando o Breque, língua de trapo e Itamar Assunção. Já na década de 90, com o crescimento da música eletrônica, o lugar abrigou a The Pool, boate do ator Miguel Falabella.

Rua Teodoro Sampaio, 1109
Aberto de segunda a sexta das 9 h às 18h
Telefone para informações: 11 3814 6032
Entrada: gratuita

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Novo endereço e novas perspectivas de trabalho!

A partir do dia 24 de setembro de 2012, próxima segunda-feira, o espaço opHicina atende em novo endereço. Mas as novidades não páram aí.  Depois de 16 anos de montagens para o mercado de arte, estamos agora somando forças com parceiros que já nos complementavam:

espaço opHicina + fineart Studio + Fujocka Photodesign
= TODAS AS POSSIBILIDADES!

O que isto significa? A partir de agora, além de montar suas obras através de um serviço altamente especializado, você também poderá imprimir fotografias em fine art e fazer o tratamento das imagens, tudo  no mesmo lugar. Nossa equipe cresceu, nossa área de produção se modernizou e ganhou novos equipamentos que permitem mais agilidade e muitas possibilidades. Grandes formatos de impressão e adesivagem, mais espaço para o atendimento e para exposições, além de profissionais de alto nível reunidos em um galpão sem paredes onde é possível entender o processo e interagir com ele.

Esperamos sua visita!

Rua Teodoro Sampaio, 1109
Próximo à Praça Benedito Calixto
Tel. (11) 3814.6032

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Encontro com o artista; 05.09.12

Encerramento da Exposição Pan Ku, de SANDINI.
O artista contará sobre seu processo criativo e entregará os livros de artista encomendados durante a exibição da mostra.

Entrada gratuita
05.09.2012 às 19h
no espaço opHicina
rua Aspicuelta, 329
Vila Madalena – SP

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Noites em claro para fotografar… o tempo!

da série Noites em Claro, de Feco Hamburger.

Movido pela vontade de registrar a órbita das estrelas, apontei a câmera para o vale e esperei, junto à câmera aberta, por 35 minutos. Revelado o filme, qual não foi minha surpresa: o céu estava azul, o vale estava verde, e a flor da primavera coloria o primeiro plano. O tempo de exposição não foi suficiente para registrar as estrelas da maneira que eu esperava. Mas minha atenção estava totalmente voltada para aquele aparente mistério: Como era possível a escuridão da noite se transformar naquela fotografia? Passei então a realizar novas experiências, e fui aprendendo alguma coisa. O suficiente para saber que havia muito mais para explorar. A fotografia de longa exposição permite o acúmulo da luz existente, mas não visível aos nossos olhos, em um unico fotograma, imprimindo na película o registro do tempo. Diferentemente de nosso olhar, que registra senão instantâneos.

E a relação entre a luz no escuro, o movimento e o tempo, passou a ser o foco de minha abordagem. Tantas questões envolvidas no processo… a luminosidade noturna, o movimento da Terra expresso nas órbitas das estrelas,  as fases da lua, as coordenadas celestes,  a escolha da lente, o enquadramento, os movimentos. O acaso. A solidão. Montei uma ficha técnica onde anotava as variáveis fotográficas (lente, diafragma, filme), tempo e horário de exposição, a condição climática, o horário de nascimento da lua e sua fase, e a posição da câmera em relação aos polos celestes e geográficos. Os tempos de exposição variaram de segundos até 5 horas. Utilizei filme negativo em cores e processos fotográficos convencionais ao fotografar e ao ampliar essa realidade que nos cerca e que tantas vezes nos passa desapercebida.

Onde víamos o escuro e talvez alguns contornos, agora vemos as formas, as cores e o tempo. O limite da fotografia.

A exposição desse trabalho na Pinacoteca do Estado, com a curadoria de Diógenes Moura, em 2004, representou o momento de revelar ao público as impressões de inúmeras noites em claro, por mais escuras que parecessem.

(por Feco Hamburger)

da série Noites em Claro, de Feco Hamburger.

Feco Hamburger nasceu e trabalha em São Paulo. Fotógrafo com crescente trabalho de pesquisa de linguagem também em outras mídias. O trabalho “Noites em Claro”, de Feco, é representado em São Paulo pela Galeria espaço opHicina. Mais em: http://fecohamburger.com.br/

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À Força de Um Pedaço

Força, entre muitas definições, é um tipo de energia que trazemos à tona, para nos resgatar de algo.Penso que, no caso desta obra de Sylvia Diez, nenhum outro significado dado a força, seria mais bem aplicado. Nas imagens que compõem o trabalho, a força é simbolicamente materializada pela figura da própria artista, ao tentar emergir da água, alcançar ajuda interagindo com a outra figura, que se mostra na obra, apenas pelas mãos.

A artista faz o papel de artista e de personagem, se coloca na obra e se mostra em força e fragilidade, por inteiro e por partes… Por pedaços, um pedaço. Na arte contemporânea é comum o autor estar presente em sua obra com um discurso visual de autoretrato, mas nesta obra de diez existe um coautor, a personagem que “invade” o espaço da fotografia apenas com um pedaço de seu corpo e, ainda por cima, dispara o clique, faz a foto.

O que a autora propõe, ao realizar este trabalho, é um mergulho vertiginoso na criação pela mão do outro, com controle superficial da artista, mas com controle total na apresentação da obra. A fotografia autoral, feita pelo “outro”, se desloca da parede e desce sob nossos pés, nos obrigando a incomodar com ela, a passar por ela, sobre ela, generosamente à força.

(por Lucrécia Couso)

Sylvia Diez estudou fotografia em São Paulo e Barcelona. Nascida em 1983, com mais de 10 exposições realizadas em menos de 2 anos, é apontada por curadores como uma figura em ascensão no cenário de artes visuais brasileiro.
As fotografias que ilustram esse post fazem parte da instalação Mi Renacimiento (série com 9 imagens). Sylvia Diez é representada em São Paulo pela Galeria espaço opHicina.

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Novas na Vila

Um coletivo de artistas, formado pelos fotógrafos Giuliano Springhetti, Marcia Varanda, Marcos Varanda e Vicente de Carvalho, expõe na Fahrer – loja-conceito do designer Sérgio Fahrer, na Vila Madalena. A mostra integra o festival Design Weekend, que acontece de 23 a 26 de agosto de 2012 e visa a sensibilizar o público para a arte, o design, a decoração e a arquitetura. O grupo, que já expôs na 3ª Mostra São Paulo de Fotografia em 2012, volta a se reunir para mostrar novos trabalhos.

Giuliano Springhetti é o mais jovem dos quatro. Espere por cores quentes, tons supersaturados e temática urbana. O artista faz experiências com as novas tecnologias de captura, usando celular e aplicativos.

Marcia Varanda faz de sua obra a expressão de puro sentimento. Com um estilo denso e introspectivo, a artista afirma que suas imagens têm o poder de revelá-la a si mesma.

Dono de um olhar ágil e espontâneo, Marcos Varanda traz recortes inusitados e imagens resultantes de superexposição. Seu trabalho reflete a forma como a sociedade contemporânea enxerga a vida: sempre de passagem.

Vicente de Carvalho acrescenta um tom poético ao grupo, fazendo um contraponto com imagens de grande formato em preto e branco, silenciosas e contemplativas.

Os trabalhos têm curadoria de Lucrécia Couso, com participação de Sérgio Fahrer, e compõem ambientes com mobiliário criado pelo designer, onde a madeira se destaca como principal elemento, construindo um visual clean e contemporâneo. Todas as obras estarão disponíveis para venda em fine art, com tiragem limitada. Os artistas são representados em São Paulo pela Galeria espaço opHicina.

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A busca da artista

Procuro e não acho.
Olho e não vejo.
Fotografo e não capto.

Onde estaria o que estou procurando?
Na forma ou conteúdo?
Na intenção ou intuição?
Por enquanto, só na imaginação.

Leio e me inspiro.
Aprecio mestres e me encanto.
Mas como não ser só mais uma cópia?
Como não ser só literal?
Como não ser… Como ser?

A engenharia projeta e contrói.
A fotografia se inventa todo dia.

(por Patricia Stavis)

Patricia Stavis é fotojornalista, especializada em retratos e publica nos principais jornais e revistas do Brasil. Seus ensaios autorais transitam pelo universo feminino e muitos deles remetem a um mundo imaginário que inquietam o observador: o que é real? o que foi produzido pela imaginação da artista? A fotografia que ilustra este post faz parte de uma de suas “séries encantadas”. Patricia Stavis é representada em São Paulo pela Galeria espaço opHicina.

mais em: http://www.patriciastavis.com/

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